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13
nov
08

III ABA Esportes: um resumo

O publicitário Gabriel Luz esteve no 3º Forum Internacional de Marketing Esportivo, que aconteceu no Rio de Janeiro nos dias 10 e 11 de novembro, e nos enviou esse pequeno relato sobre alguns dos tópicos mais importantes que foram abordados pelos profissionais em suas palestras.

Tempo ruim, cidade maravilhosa. Clima perfeito para ouvir a palestra de Peter Kentie, Diretor de Marketing do PSV Eindhoven. PSV que para quem não sabe significa Philips Sports Vereniging. Com um faturamento de 32 bilhões de dólares, a Philips não é meramente uma patrocinadora do clube, mas fundadora. Já a receita anual do clube é mais humilde, mas não menos poderosa: 100 milhões de dólares. Destaque para a atenção que o clube holandês dedica a mídia, com seus canais próprios de TV, web, revistas impressas e até serviço de celular.

A segunda pauta do dia foi: o Brasil tem capacidade de sediar um evento olímpico? Particularmente, acredito ser difícil, pois falta segurança e transporte, mas para o ex-atleta Bernard e para o VP executivo da Johnson & Jonhson Ricardo Batos, a possibilidade existe, pois o governo já demosntrou que deseja sanar todos os probelmas sociais que impediriam o país de receber os Jogos. O problemas aumentam quando seguimos para as Paraolimpiadas. Mais uma vez falta infra-estrutura. E tem também os elefantes-brancos…

Seguimos para outro ponto alto do Fórum: o homem mais rápido do mundo. Não, não estou falando de Usain Bolt, mas sim do britânico Adrian Hayes, o homem mais rápido do mundo a atingir os três pólos do mundo (Pólo norte, Pólo sul e o topo do Everest) e que deu uma aula sobre superação, garra e motivação, além de pitadas sobre o mercado de palestras para os esportistas.

O segundo dia começou com o case Museu do Boca Juniors, aberto em 2001 e que conta com uma média de 400.000 visitantes anuais. Orlando Salvestrini, presidente do Boca Crece, explicou como o entretenimento e a criação de novos produtos são importantes na hora de criar esses espaços de visitas. O torcedor pode andar no taxi do Boca e até ser enterrado no cemitério do time.

Hora e vez do X Games, realizado pela ESPN e ReUnion em São Paulo. Sao números que impressionam: US$ 200 milhões em patrocínios no mundo todo. A edição de São Paulo contou com o patrocínio do Guaraná Antarctica, que produziu 200 mil copos e 2 milhões de latas customizados, da Oi, que instalou torres de Bluetooh com conteúdos específicos. O evento foi noticiado em 872 reportagens e o site oficial recebeu 350 mil acessos. Uma pesquisa com o público presente, que ficou na faixa de 45 mil pessoas, mostrou que 81% dos entrevistados se sentiram melhor após o evento.

Finalizando,  tivemos o exemplo da Copa Nextel Stock Car, que em 2008 teve todas as suas provas transmitidas pela TV Globo – em 2005 foram apenas seis. A média de público, que era de 20,6 mil em 2003, saltou para 36,4 em 2007. Ponto para a Nextel, que adquiriu o naming rights do campeonato, aumentou a premiação e fez diversas ações junto ao seus públicos, formadores de opinião, imprensa e pilotos.

17
mar
08

Voando alto

Os esportes radicais no Brasil têm números que impressionam. Você sabia, por exemplo, que, segundo dados do Datafolha, mais de 3,2 milhões de casas têm pelo menos um skate? Além disso, só essa categoria já movimenta R$ 700 milhões por ano e produziu ídolos como Sandro Dias e Bob Burnquist. De olho nesse crescimento, a ESPN e a agência de marketing esportivo ReUnion, sócias no empreendimento, vão realizar entre os dias 25 e 27 de abril, em São Paulo, o maior evento de esportes radicais já feito no País: o X Games Brasil, com custo estimado em R$ 15 milhões. Para essa etapa brasileira estão programadas três modalidades: skate, BMX e Moto X. Para saber mais sobre esse promissor mercado, entrevistamos Geraldo Rodrigues, presidente da ReUnion.

A ReUnion é conhecida por trabalhar com automobilismo, por que essa aposta alta nos esportes radicais agora?
Realizamos pesquisas nos últimos dois anos para descobrir oportunidades em outros esportes e os radicais, ou de ação, estão crescendo muito no Brasil. Um nicho importante que precisava de um evento importante. Nosso projeto inicial era pequeno, mas o interesse fez com que ele já se transformasse no segundo maior do mundo, atrás apenas da edição de Los Angeles. Temos a expectativa de reunir mais de 40 mil pessoas durante o evento e nosso contrato com a ESPN é de seis anos.

As empresas também já perceberam isso?
Temos quatro patrocinadores fechados. A Oi e o Guaraná Antarctica, já investiam nesses esportes e logo entraram. Para Parmalat e a Honda tivemos que mostrar números, pois ainda não tinham noção do tamanho do mercado. A aceitação foi ótima, todos gostaram muito e vão lançar até produtos exclusivos para o torneio.




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